quinta-feira, 10 de março de 2011

O Maior...

No dia 26 de janeiro de 1930 foi assinada a ata de fundação do São Paulo da Floresta, nascido da união entre a Associação Atlética das Palmeiras e o Club Athlético Paulistano ficando como data magna do clube o dia 25 de janeiro de 1930, dia e mês em que foi fundada a cidade de São Paulo. Conservando as tradições do passado, o uniforme do novo clube estamparia as faixas vermelhas e pretas em homenagem aos dois clubes fundadores.
Como conquistas, o Tricolor Paulista venceu o Campeonato Paulista de 1931 em seu segundo ano de existência, e conseguiu sagrar-se vice em 1930, 1932, 1933 e 1934. Foi também vice-campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933. Portanto, o Tricolor Paulista, clube recém fundado, estava no topo do futebol local, um fato extraordinário, mas nem tanto se levadas em considerações suas origens vencedoras.
O São Paulo comprou, então, uma nova sede, suntuosa, localizada na Rua Conselheiro Crispiniano (no centro da cidade), um pequeno palácio conhecido como "Trocadero", ao custo de 190 contos de réis.Essa dívida era grande para a época, porém o clube, detentor de um campo como o da Floresta e um quadro de jogadores que valia muito, não se deixava abalar por isso. Porém alguns dirigentes do clube, que andavam descontentes com os rumos do futebol no país, resolveram fundir-se com o Clube de Regatas Tietê e acabar com o departamento de futebol. Outro grupo, favorável a continuidade do clube, e liderados pelo doutor Paulo Sampaio foram à Justiça e, no dia 23 de abril de 1935, impugnaram o direito da diretoria fundir o clube com o Tietê sem que a opinião dos sócios fosse ouvida.
Os sócios obtiveram ganho de causa mesmo após a defesa da diretoria do clube. A diretoria não teve outra saída senão convocar uma assembleia geral. Porém o artigo 2.º dos estatutos do clube á época dizia que somente os "sócios fundadores", considerados "proprietários" do clube e que somavam 200, poderiam compor a assembleia. Como a maioria deles era ligado à diretoria a fusão foi aprovada no dia 14 de maio de 1935. Nesse dia, e debaixo de chuva, o departamento de futebol foi oficialmente extinto e desfiliado da APEA. Com a fusão, a parte administrativa foi fundida ao Clube de Regatas Tietê que incorporou todos os patrimônios físicos e que, em troca, quitaria os créditos do clube e não poderia usar as cores, uniformes e símbolos do São Paulo. Surgia assim o Tietê-São Paulo.
Após a fusão com o C.R. Tietê, alguns antigos sócios do Tricolor Paulista, inconformados com tudo o que ocorrera, decidiram restabelecer o clube, surgindo assim no dia 4 de junho de 1935 o Clube Atlético São Paulo. E no dia 16 de dezembro de 1935 ressurgiria o São Paulo Futebol Clube que, depois de tantos empecilhos e ressurreições, ganhou o apelido de "Clube da Fé" do jornalista Thomaz Mazzoni.
O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de "O Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.
Na reunião que definiria o calendário do Paulista de 1943 na sede da Federação Paulista um dirigente do Corinthians disse que o encontro não era necessário pois, ao lançar uma moeda ao ar, o campeão seria definido: se desse cara o campeão seria o Corinthians e se desse coroa, o Palmeiras — antigo Palestra Itália. Ao ser questionado sobre o São Paulo pelo representante tricolor, o dirigente respondeu que se a moeda parasse em pé o campeão seria o São Paulo e se parasse no ar seria a Portuguesa. Realmente até aquele momento o Tricolor era tratado com um time mediano que não rivalizava com os rivais supracitados. Dessa maneira se iniciou o campeonato, com o São Paulo disposto a quebrar a hegemonia de Corinthians e Palmeiras. Até que no último jogo, contra o Palmeiras, o São Paulo segura um empate sem gols e fatura o título do ano em que a moeda caiu em pé. Por conta dessa conquista o então Grêmio são-paulino fez uma marcha à noite com um carro alegórico que continha uma moeda em pé somente para ir buscar a Taça dos Invictos no prédio de A Gazeta Esportiva.
A partir daí o Tricolor do Morumbi conquistou cinco títulos na década de 1940, com o Paulista de 1943, os bicampeonatos do Paulista de 1945/Paulista de 1946 e Paulista de 1948/Paulista de 1949.
O Morumbi

Em 1950 o craque do clube, Leônidas, se aposentou e junto a isso começou a tomar força um movimento para a construção de um estádio. Com isso o clube sanou suas dívidas e partiu em busca de um terreno para a construção. Após o terreno na área do que é hoje o bairro do Jardim Leonor, na região do Morumbi, a pedra fundamental foi lançada e em 1953 teve início a construção com o futebol sendo relegado a segundo plano. Mesmo assim, o clube conquistou os Paulistas 1953 e 1957.
Em 1960 o estádio Cícero Pompeu de Toledo foi parcialmente inaugurado de modo a aumentar a arrecadação do clube. Com todos os esforços sendo desviados para o estádio ainda inacabado, o clube ficou o período entre 1957 e 1970 sem conquistar títulos oficiais. Somente após a inauguração total, em 1970, é que vieram os títulos com os Paulistas de 1970, 1971 e 1975 e o inédito Campeonato Brasileiro de 1977. Houve ainda os vice-campeonatos do Brasileiro de 1971, Brasileiro de 1973 e da Libertadores de 1974.

O Mestre Telê...

A década de 1980 se inicia com o bicampeonato paulista de 1980 e 1981 e em 1984 o time forma os chamados Menudos do Morumbi com a liderança do técnico Cilinho, em alusão à banda porto-riquenha Menudo, com vários jogadores vindos da base, entre eles, Müller. Com esse time o clube conquista o bicampeonato brasileiro em 1986 e os Paulistas de 1985 e 1987. Já sem os "Menudos", o clube conquista o Paulista de 1989.
Em 1990 o São Paulo começa mal e coube a Telê Santana recuperar o time. Já em 1991 o time conquista o Paulista de 1991 e o tricampeonado Brasileiro em 1991. Logo após, conquista o bicampeonato da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e o bicampeonato Mundial Interclubes também em 1992 e 1993. O São Paulo conquistou ainda o Paulista de 1992, a Supercopa de 1993, as Recopas Sul-Americanas de 1993 e 1994, a Copa Conmebol de 1994, a Copa Master da Conmebol de 1996 e o Paulista de 1998.
Com as conquistas do Campeonato Paulista de 2000 e do Rio-São Paulo de 2001 o time parecia engrenado, mas foi somente com uma reformulação no elenco que o time conquistou, em 2005, o Campeonato Paulista, a Libertadores da América e novamente o mundo. Após essa conquista o desmanche no elenco foi inevitável.
Durante os anos de 2006, 2007 e 2008 o clube tentou a conquista da América e do mundo novamente, mas sem sucesso. Coube então ao time se esforçar para a conquista do inédito tricampeonato brasileiro de 2006, 2007 e 2008.


Com capacidade para 73 501 pessoas, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Estádio do Morumbi, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 com o estádio ainda inacabado e sua primeira partida foi entre São Paulo Futebol Clube e Sporting Lisboa de Portugal, sendo a partida vencida pelos donos da casa pelo placar de 1 a 0. O gol dessa partida foi marcado pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".
A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.
É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª. colocação geral.

Independente a maior do mundo!!!

A Independente surgiu de uma cisão de membros da Torcida Uniformizada do São Paulo (TUSP)s, em 1972. Durante a disputa do São Paulo pela Copa Libertadores da América, Ricardo Rapp e Rinaldo Cardoso, descontentes com a Torcida Uniformizada do São Paulo, procuraram Newton Ribeiro para discutir a formação de uma nova torcida. Em reunião ocorrida em 17 de abril de 1972, em uma das salas emprestada pela Esfera Tour Turismo, na Avenida Ipiranga, foi criada a Torcida Organizada Independente. O nome foi sugerido por Ricardo Rapp.
A primeira diretoria da Independente estava assim composta: Newton Ribeiro, presidente; Rinaldo Cardoso Leite, vice-presidente; Ricardo Rapp, coordenador de campo e tesoureiro; e Célio Perina, José Octávio Alvez Azevedo, Plínio Peloso, José Oswaldo Feitosa, sem cargos específicos. O estatuto da torcida foi criado em 9 de junho do mesmo ano. Os requisitos iniciais para ser sócio da Independente eram: ser torcedor do São Paulo, ter duas fotografias e contribuir mensalmente com Cr$20 mil.
A estréia oficial ocorreu em 23 de abril de 1972, na partida entre São Paulo e Portuguesa Santista, no Estádio do Pacaembu. Um ano depois, a sala para a criação da sede da Independente junto ao Estádio do Morumbi foi adquirida.
A primeira caravana da Independente foi para Piracicaba, onde o São Paulo disputou uma partida no Estádio Barão de Serra Negra com o XV de Novembro, pelo Campeonato Paulista de 1972. A excursão para Araraquara, a segunda da história da Independente, porém, teve maior importância, pois traria junto Arari Guimarães, que seria o responsável por colocar as finanças da Independente em dia. Arari chegou por meio de um anúncio publicado na Gazeta Esportiva e foi convidado para ser o tesoureiro da Independente. Quando a Independente se encontrava em dificuldades financeiras, usava os próprios recursos para saldar as dívidas.
Na tentativa de popularizar a Independente, alguns torcedores iniciaram uma campanha em rádios e jornais e lançaram um folheto para ser distribuídos nos jogos: o São Paulino Amigo. Um fato, porém, foi decisivo para o impulso da torcida: em protesto contra a proibição do uso dos instrumentos musicais durante os jogos, um integrante da torcida confeccionou faixas com os seguintes dizeres: Silêncio, estamos jogando!, enquanto o corneteiro executava a Marcha do Silêncio. O ocorrido foi veiculado em diversos meios de comunicação e, de 200 associados, a Independente passou para mil em um ano.
No dia 20 de agosto de 1995, houve um conflito envolvendo a Independente e a Mancha Alviverde, do Palmeiras, durante jogo final da extinta Supercopa São Paulo de juniores, no Estádio do Pacaembu, que resultou em 110 feridos e na morte do torcedor são-paulino Márcio Gasperin da Silva. O episódio teve bastante repercussão na imprensa e ficou conhecido como "Batalha Campal do Pacaembu" A Federação Paulista de Futebol proibiu a entrada da Torcida Organizada Independente nos estádios e a Justiça, por meio do Ministério Público, fechou a entidade anos depois. Nesses meses de proibição, alguns diretores, fundadores e associados foram afastados, sendo que, em 11 de novembro de 1998, foi fundado o Grêmio Esportivo Recreativo e Cultural Tricolor Independente, com uma nova diretoria. Após a refundação os primeiros problemas surgiram: a Tricolor Independente não possuía sede, material e muito menos dinheiro em caixa.
No final de 2002, o bonde de Batata e Negão assumiu a torcida, conseguindo novos fornecedores, diversas sub-sedes e materiais. Com um trabalho junto ao Ministério Público e à Polícia Militar, a Independente voltou a estar presente nos estádios de futebol.

Rogééeééeéérioooo!!!!!


Rogério Ceni destaca-se por ser especialista em cobranças de faltas próximas à grande área e pênaltis. Sua precisão nas cobranças é tanta que, em agosto de 2006, Rogério Ceni tornou-se o goleiro com o maior número de gols marcados na história do futebol, superando o paraguaio José Luis Chilavert (ver lista de gols de Rogério Ceni).
Nascido no interior do Paraná, na cidade de Pato Branco, mas tendo crescido no estado de Mato Grosso, foi revelado como goleiro pelo Sinop Futebol Clube, da cidade homônima, onde até hoje moram a maior parte de seus familiares e onde obteve seu primeiro título profissional. Foi contratado pelo São Paulo em 7 de setembro de 1990.
Começou como reserva de Zetti , fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em 1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.
Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.
Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado, em 2006 ficou na sexta colocação e em 2007 ficou na quinta colocação.
Foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou ficando em um vigésimo sétimo lugar.
Seu profissionalismo e dedicação ao clube e o carisma que tem junto a torcida são destaques que marcam a carreira do jogador, e determinantes para ter recebido o slogan: "Todos têm goleiros, só nós temos Rogério Ceni". No dia 7 de setembro de 2010, Rogério Ceni completou 20 anos vestindo a camisa do São Paulo, sendo três deles pelas categorias de base.
Seleção Brasileira
Participou de dezessete partidas pela Seleção Brasileira de Futebol. Rogério não obteve, com a camisa do Seleção, o mesmo sucesso que conseguiu no São Paulo Futebol Clube. Como titular, disputou só uma competição oficial. A Copa das Confederações de 1997, na Arábia Saudita. Mas, ainda assim, se indispôs com o então técnico, Zagallo. O goleiro reclamou da “brincadeira” de outros jogadores de, sem permissão, cortar o cabelo dos colegas. O Velho Lobo viu “falta de espírito de grupo”.
Com a entrada de Luxemburgo no comando da seleção, o goleiro teve novamente uma chance. Porém, uma péssima atuação contra a equipe do Barcelona, num amistoso, deixou o goleiro de fora das novas listas de convocação.
Depois de um longo exílio, o goleiro voltou a ser convocado pelo técnico Emerson Leão e assumiu a condição de titular da Seleção Brasileira. Na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002, Rogério teve a chance de bater uma falta e quase marcou o seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Atuou pela primeira e única vez na Copa em 22 de Junho de 2006, ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.
Recordes

No dia 22 de julho de 2007, no empate entre São Paulo e Cruzeiro por 2 a 2 no Mineirão, completou 309 jogos em campeonatos brasileiros atuando pelo mesmo time quebrando o recorde que pertencia a Roberto Dinamite que havia atuado em 308 partidas pelo Vasco.
No dia 1 de setembro de 2007,com uma goleada de 6x0 sobre o Paraná, no Morumbi, Rogério se tornou o goleiro são-paulino com a maior série de jogos sem sofrer gols em Campeonatos Brasileiros, superando Valdir Peres, que ficou 694 minutos sem ser vazado, em 1983. A série foi interrompida aos 47 min do segundo tempo da vitória de 2 a 1 sobre o Santos, em 15 de setembro, após nove jogos inteiros e dois parciais sem ter que ir buscar a bola no fundo das redes. No total, foram 988 minutos sem sofrer gols, que colocaram Rogério à frente da segunda maior sequência invicta da história do Campeonato Brasileiro (perde apenas para Emerson Leão que, jogando pelo Palmeiras em 1973, permaneceu invicto por 1057 minutos).
No dia 19 de agosto de 2009, com um vitória sobre o Fluminense por 1x0, Rogério Ceni tornou-se o jogador que mais partidas jogou da história do Campeonato Brasileiro, superando Zinho, que jogou por Flamengo, Palmeiras e Cruzeiro, que detinha o recorde com 369 partidas.
No dia 28 de abril de 2010, completou 900 jogos pelo São Paulo Futebol Clube, no empate com o Universitario, na cidade de Lima.
É o terceiro jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol mundial, ficando apenas atrás de Roberto Dinamite, que disputou 1065 jogos pelo Vasco e Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1114 partidas.
No dia 30 de janeiro de 2011, em partida contra o Santos Futebol Clube pelo campeonato paulista, chegou a 73 jogos seguidos pelo clube, superando o seu próprio record anterior de 72 partidas.
No dia 28 de outubro de 2010, em partida contra o Clube Atlético Paranaense (2 x 1 para o São Paulo) pelo campeonato brasileiro, chegou a marca de 700 jogos como capitão de um time, marca ainda não alcançada por nenhum outro jogador na história do futebol brasileiro. Ele recebeu a tarja de capitão no ano de 1999.
Goleiro artilheiro

O primeiro gol de Rogério foi marcado numa cobrança de falta em 15 de fevereiro de 1997, contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. No dia 20 de agosto de 2006, Rogério tornou-se o maior goleiro artilheiro da história ao marcar, contra o Cruzeiro, em cobrança de falta ensaiada, seu 63º gol em partidas oficiais, superando a marca de 62 gols que antes pertencia ao goleiro paraguaio Chilavert. Nesse mesmo jogo marcou outro, de pênalti, chegando aos 64 gols.
Além do jogo em que quebrou o recorde, o goleiro-artilheiro fez dois gols numa mesma partida outras quatro vezes. A primeira contra a Inter, na casa do adversário, pelo Campeonato Paulista, em 25 de abril de 1999: vitória de 2 a 1 com um gol de pênalti e outro de falta. A segunda dobradinha veio em 17 de julho de 2004, pelo Campeonato Brasileiro, agora no Morumbi, outra vitória por 2 a 1, esta sobre o Figueirense, também com um pênalti e uma falta. No vitória por 4 a 0 frente ao Tigres, do México, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores da América de 2005 fez dois gols de falta. Com um pênalti desperdiçado, Rogério perdeu a chance de marcar pela primeira vez três gols num mesmo jogo. O quarto jogo em que Rogério marcou dois gols em uma só partida foi contra o Vasco, no Morumbi, pela décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008. O placar foi 4 a 0 e o goleiro-artilheiro anotou os dois últimos, um de pênalti e outro de falta.

O Palmeiras é o time contra o qual mais fez gols (7), seguido pelo Cruzeiro (6) e Vasco (5). 2005 foi o ano em que mais balançou as redes, com 21 gols, sendo o último deles na semi-final do Mundial de Clubes, contra o Al-Ittihad, assim tornou-se o primeiro goleiro do mundo a marcar um gol no Mundial de Clubes.
É o goleiro que mais marcou gols no Campeonato Paulista, Copa dos Campeões, Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Campeonato Mundial de clubes da FIFA (Atualmente é o único goleiro do mundo que marcou um gol no Campeonato Mundial de clubes da FIFA).
Um fato curioso é que em todas as partidas em que ele marcou no mínimo um gol, o time do São Paulo só foi derrotado duas vezes. Nos jogos em que marcou gols, Rogério e o São Paulo contam com 68 vitórias, 19 empates e 2 derrotas.
No dia 25 de fevereiro de 2010, ao anotar, de falta, um gol sobre o Once Caldas na derrota de 2 a 1, tornou-se o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores isoladamente com 11 gols marcados.

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